Por Jornalista Adenor Gonçalves

A morte nos confronta com a finitude humana. Pensar sobre esse tema leva nossa mente em uma direção contrária à vida e nos remete a lembranças e sentimentos já esquecidos e sepultados. Antes da morte  vem o sofrimento da alma e do corpo, e, para os que ficam só, restam as tristes lembranças.  Mas, antes da morte  vem o pior de todos os sentimentos, a dor. Não poderemos mais ver ou tocar os corpos de nossos entes queridos e ainda que se derrame um bálsamo de alabastro, o ambiente não ficará perfumado. Mas a cruel dor permanece e, mesmo a nossa imaginação com a sua capacidade ilimitada, não pode dimensionar a dor do seu próprio corpo e a dor de outra pessoa.

É quase insuportável saber que a pessoa a quem amamos – nosso filho ou um dos nossos pais – está sofrendo dores. O processo da dor já foi usado por muitas organizações quando se tortura alguém na esperança de receber algo em troca. A possibilidade de a dor ser mais forte cria medo e alimenta o desespero. É este sentimento finito em relação à vida, que o arqui-inimigo do Senhor tenta nos fazer desvalorizar ou mesmo, esquecer, que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos e  por isso, um dia também iremos vencer a morte e com Cristo viver plenamente. Essa teoria que a vida de Cristo terminou na cruz é  uma grande armadilha do inimigo. Adorar ao  Cristo morto, preso em uma cruz, prejudica a compreensão do poder da Sua ressurreição. O cristão adora a  Cristo que morreu e ressuscitou.

Esta é mais uma artimanha do diabo tentando encobrir o brilho da ressurreição e sua inefável magnitude. Pois a vitória contra a morte é o nosso maior legado e só foi possível pela ressurreição do Cordeiro Santo de Deus.

O capítulo 28 do Evangelho de Mateus descreve o sofrimento, a dor, a morte e a ressurreição do nosso Senhor. Os três dias de silêncio absoluto, tristeza, dor e medo acompanharam os discípulos de Cristo. A ordem de comando está nas mãos dos anjos. A espada da vitória já desembainhada. A face do Criador contempla o Cordeiro Imaculado.

O sopro que dá vida ao Cordeiro desestrutura a base da natureza e um grande terremoto é provocado. E, no fim do sábado, quando despontava o primeiro dia da semana, explodiu no coração do Criador o cumprimento da sua própria palavra: ARESSURREIÇÃO  como está escrito: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia”.  Mateus 28.6

Os três Reinos se envolveram neste momento glorioso: O mineral, o vegetal e o animal. Céus e terra estremeceram. Os céus, que dormiam pela dor e sofrimento do seu Senhor, despertaram para o cumprimento da profecia que estava em curso. A estrutura do túmulo que guardava o corpo do Cordeiro foi estremecida  e, os soldados, sentinelas designados a protegê-lo sob o fio da espada, caíram por terra. O Messias, que entregou ao Pai o seu espírito, que disse ao ladrão: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso”, estava em um túmulo frio e escuro, esperando a ordem do Pai. No terceiro dia, como Ele havia prometido, houve um grito de júbilo: − Ressurgiu! A morte foi vencida!

O Cordeiro imaculado recebeu de volta o corpo revestido da mesma glória que antes tinha com o Pai. Quando o seu corpo natural ressurgiu das profundezas da morte, Satanás e os seus demônios ficaram apavorados; no mínimo pensaram que a condenação eterna já havia chegado.

O Filho ressuscitou, o túmulo se abriu e a morte foi vencida.  Aleluias!

Tome posse dessa palavra e viva uma vida vitoriosa!

Extraído do Livro: Há uma Guerra e você é o Alvo – Autor Adenor Gonçalves

Adenor Gonçalves
Escritor, Teólogo, Jornalista, Graduado em Ciências Administrativas,
Ciências Jurídicas e Empresário.

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