Adenor Gonçalves- Advogado, Jornalista, Teologo.

Apesar do Mercosul ter sido criticado pelo novo governo brasileiro, neste encontro do G20 do Japão, o Governo Bolsonaro ganha impulso comercial através do Mercosul com a União Europeia.  O Presidente, Jair Bolsonaro, comemorou o acordo fechado entre o Mercosul e a União Europeia. Em entrevista em Osaka, no Japão, Bolsonaro disse que o Brasil foi contemplado no acordo. Talvez, pela primeira vez, o governo Bolsonaro vem com uma vitória real de algum encontro internacional.

O Mercosul

O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) é a mais abrangente iniciativa de integração regional da América Latina. Desde a década de 80, com a onda de redemocratização da América Latina, o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assinaram um acordo de um bloco econômico de cooperação entre si e com outros blocos. O acordo mesmo foi assinado em 1991 em Assunção – Paraguai.

A Venezuela aderiu ao Bloco bem mais tarde, em 2012, mas está suspensa, desde dezembro de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de Adesão com a violação da Cláusula Democrática do Bloco. Todos os demais países sul-americanos estão vinculados ao MERCOSUL como Estados Associados. A Bolívia, por sua vez, tem o “status” de Estado Associado em processo de adesão.

Logo que o governo de Jair Bolsonaro tomou posse houve um mal-estar. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a afirmar que o Mercosul não ia ser prioridade no novo Governo Federal. O Presidente, antes de tomar posse, dizia que se opunha ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) por causa do seu viés ideológico. Após sua eleição, Jair Bolsonaro, continuou vendo com desconfiança uma boa relação com o MercosuL, mas extraordinariamente foi quem gerou uma boa notícia para o Brasil no meio de toda esta confusão de escândalos e debates acalorados, foi o Mercosul que firmou um acordo com a União Europeia, possibilitando ao Brasil vantagens econômicas significativas a ponto da comitiva brasileira comemorar.

O acordo da União Europeia e o Mercosul irão formar uma das maiores áreas de livre comércio do planeta. Juntos, os dois blocos, representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. Segundo estimativas do Ministério da Economia, o acordo representará um incremento do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) brasileiro de US$ 87,5 bilhões em 15 anos.

O primeiro ponto positivo do Governo Bolsonaro na área econômica mundial

Apesar de, inicialmente, surgir uma certa tensão com a França e a Alemanha por causa do Meio Ambiente, a diplomacia brasileira conseguiu superar qualquer divergência, continuando a fazer parte do Acordo de Paris, onde se compromete a zelar pelo Meio Ambiente e proteger a Amazônia. Bolsonaro conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a questão climática brasileira. Segundo o porta voz da equipe brasileira foi uma conversa cordial.

Há algumas décadas o mundo não conhecia um Presidente brasileiro com um único propósito de ajudar o seu povo e proclamar ao mundo que a sua Nação pertence a Deus!

Deus salve o Brasil!   

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