Adenor Gonçalves- Advogado, Jornalista, Teólogo.

Por que a capital de Israel foi mudada pelas autoridades judaicas? Um ato religioso, místico ou uma estratégia geopolítica? E por que o mundo árabe  está tão incomodado a ponto de fazer pressão para que os países não reconheçam Jerusalém como capital de Israel?

Jerusalém existe há mais de quatro milênios. Sua história é dramática e instável, cheia de altos e baixos, massó há um fato incontestável a essa nação: eles foram criados para testemunhar e proclamar um único Deus, Criador dos céus e da terra e tudo que neles há.

Por que tanto conflito numa pequena região do Oriente Médio?

Duas histórias e um só objetivo: estratégia geopolítica do mundo. O lado místico com uma relação religiosa de um Deus libertador e que conduz seu povo para uma terra prometida, onde já existiam habitantes. E uma guerra político-econômica que visa o controle econômico.  

A considerar pelas narrativas bíblicas, os judeus chegaram nesta região quando ela ainda se chamava Canaã e era habitada pelos canaanitas. Havia vários vilarejos independentes ou cidade-estado. Após o Êxodo do Egito que deve ter acontecido no sec. XV ou XIII a.C., os filhos de Israel – no caso aqui, o líder tribal Jacó que passou a se chamar Israel – depois de fugirem do Egito se estabeleceram na terra de Canaã. Ali formaram primeiramente uma confederação tribal e, depois, os reinos de Israel e Judá.

O nome “Palestina” surgiu com os romanos. Após a conquista romana da Judéia, a “Palestina” se tornou uma província do Império Romano e, posteriormente do Império Cristão Bizantino. Em 638 d.C, um califa árabe muçulmano tomou a Palestina das mãos dos bizantinos e a anexou ao Império Árabe-muçulmano. Em rápidas palavras assim se formou a Palestina que hoje temos notícia.

Depois de passar por duas diásporas, ou seja, o fenômeno social, onde o povo judeu – depois de se estabelecer em Canaã e mudar o nome para Israel, implantando sua cultura religiosa – ter sido invadido por alguns Impérios antigos como: a Babilônia de Nabucodonosor II, em 586 a.C. e o Império Romano, já no ano 70 d.C., espalhando definitivamente os judeus por várias partes do mundo até o surgimento do nazismo na Europa, no século XX,  onde estabeleceu-se grande perseguição a um povo, sem um território como pátria, até a tentativa de exterminá-lo com o holocausto. Os judeus que, por força de sua peregrinação, acabaram se infiltrando em vários países poderosos, conseguiram que a ONU revisse a geopolítica do Oriente Médio e lhes abrissem espaço para reocupar seu território. Após 1948, a diáspora teve seu fim: foi  criado o Moderno Estado de Israel sob protesto dos palestinos que já viviam ali e tiveram que dividir o espaço.

Conflitos da região

Quando a ONU criou as duas nações na região – até então dominada pelos ingleses – uma árabe e outra judaica. Os palestinos que viviam lá, sem uma organização nacional, reagiram.  Seis nações árabes iniciaram uma guerra visando à aniquilação da recém-formada “Nação de Israel”. Surgiu, então, um novo foco de guerra no mundo. Israel, pressentindo a guerra eminente, organizou uma campanha nacional, garantindo aos árabes que ficassem no país: cidadania israelense, liberdade de religião e de culto, bem como os mesmos direitos civis e políticos que teriam os judeus. No entanto, os árabes não gostaram de viver sob o domínio de Israel. E a guerra explodiu com  a  vitória de Israel. Após o término da Guerra e a vitória de Israel, os árabes que permaneceram se tornaram cidadãos de Israel à força. E aqueles que resolveram sair para as fronteiras foram rejeitados. O Egito, Jordânia, Síria e Líbano fecharam suas portas para seus irmãos árabes dando início ao que conhecemos hoje como os “ Refugiados Palestinos ”.

Assim fundaram o “Movimento para Libertação da Palestina”  criado por Yasser Arafat com o claro objetivo de promover a destruição de Israel. As principais organizações terroristas entre os árabes financiaram o terror em Israel. Armaram até os dentes grupos como o Fatah, Hizbolá e o Hamas para matarem o maior número de judeus possível.

Contudo, do lado palestino estão duas vertentes: o povo palestino, que ali vive e quer seguir em frente sem conflito; e a manipulação de grupos Árabes apoiados por nações que querem explorar o petróleo da região e estabelecer uma ditadura religiosa.

Não há solução para as guerras se os homens buscam a mesma coisa: o poder. Não  haverá solução para a humanidade  se  os homens buscam a mesma coisa: o ouro.

O mundo só tem um caminho para Paz:  Cristo, o filho unigênito de Deus!

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